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domingo, julho 26, 2009

Análise do Último Seis e Meia

Olá, pessoal!
Na sexta-feira passada (24), achei que as atrações do Projeto Seis e Meia mereciam que eu largasse a tradicional 'cervejinha da sexta' no La Plata, do meu amigo Roberto Holanda, e me aventurasse em uma visita ao Teatro Lauro Monte Filho (leia-se antigo Cine Cid), para assistir Graciele de Lima, Tunai, Hildon e Dalto.
Graciele de Lima começou a noite com sua linda voz, suave e afinadíssima. Cantou algumas versões de sucessos da música brasileira e depois apresentou suas próprias composições. Suas canções, além de belas, são introspectivas e profundas. Falam de conflitos internos e percepções sobre a vida. Porém, no meu humilde ponto de vista, algumas coisas deixaram a desejar. Primeiro: a mixagem do som de frente, ou seja, não era possível ouvir o contra-baixo e a voz, por vezes, ficava num volume abaixo dos instrumentos. Segundo: os instrumentistas que acompanhavam a cantora/compositora não estavam à altura do profissionalismo de suas composições. Iniciantes ainda, até que tentaram fazer com esmero seu papel, no entanto, era evidente o amadorismo. Exceção foi o baterista que deu um show à parte.
Logo depois, sobe ao palco Tunai que já entrou cantando e tocando seus maiores sucessos, muitos deles consagrados na voz de intérpretes como Elis, Gal e outros. A abertura foi com a canção "Sobrou pra mim". O show, apesar de interessante, me fez pensar que estava no bar Acapulco's, às 11:40h da noite.
Logo após, Tunai dá lugar ao artista Hildon, que entrou aparentando não saber muito bem o que estava fazendo ali. Mas, com a receptividade do público, o bicho-grilo entrou nos eixos e conectou-se ao show. Desprendido, o cantor chamou Graciele para cantar um de seus maiores sucessos "Primavera" que foi gravado por Tim Maia. Aí no pensamento, eu voltei ao Acapulco´s, lá pela 01:00h da madruga.
Em seguida, antes de deixar o palco, Hildon chamou Dalto para cantarem "Na rua, na chuva, na fazenda". A partir daí, o show ficou por conta de Dalto que deu um ar de modernidade ao ambiente com suas canções que muito fizeram sucesso como temas de novelas da Globo. "Muito Estranho", "Pessoa", "Anjo" e "Leão Ferido", só pra citar alguns de seus sucessos, foram interpretadas com maestria. Muito estranho também era o visual do cantor que mais parecia o Chorão do Charlie Brown Jr.
Ao final, os três dividiram o palco cantando "Eternamente" de Tunai. Muitos aplausos e a certeza do quão é prazeroso assistir tantos artistas daquele quilate em uma só noite.
Até a próxima!

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